terça-feira, 20 de maio de 2008

Vamos em Magazão?

Mazagão Velho fica a 64 km da capital. O lugar é pequeno e quem for para lá fora do mês de julho, quando ocorre a festa de São Tiago, é bom levar comida. É que na maioria das vezes, o único restaurante que tem na vila não tem comida suficiente para todos.
Para quem residem em Mazagão ou tem terreno neste município atravessar as duas balsas é um saco. Mas para os que não fazem esse trajeto com freqüência a travessia é encantadora, principalmente quando se tem a sorte de ver botos. Sim! tanto no rio Matapi como no Vila Nova, apesar o vai e vem da balsa e de outros barcos ainda é possível ver botos, que normalmente nadam em dupla e não me perguntem porque. Bom, mas minha ida a Mazagão, além é claro da festa de São Tiago, tem outro propósito: a pesca. Na verdade, antes de chegar em Mazagão Velho tem um vilarejo chamado Valente e um igarapé que passa bem perto da estrada. É ai que eu paro e começo a fazer o que mais gosto. Os peixes não são grandes, geralmente são aracu, traíra, arraia e outros. Sabe o que eu e minha esposa fazemos? Bom acendemos um fogo, tudo isso a beira do rio e assamos lá mesmo os peixes que pegamos, tomando uma cervejinha, lógico.
A seqüência das fotos é a seguinte: A primeira sou eu, entrando na balsa com o Vitara. Segunda foto: esposa e filho. Terceira foto: Almoço garantido. Quarta foto: assando o peixe na hora. Quinta foto: comendo ar livre e sem frescura nenhuma. Sexta foto: um banho refrescante na rampa da balsa, depois de um dia bastante cansativo.
Ah! Quanto a questão da limpeza não se preocupem. A Lucileide (esposa) faz Turismo e por isso deixa tudo bem limpinho.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Um fim de semana em Porto Grande







Esse pôr-do-sol é no município de Porto Grande. Não exatamente em frente a cidade porque ali já tem bastante barrulho. Com uma visão dessa, já dá para saber que o final de semana não será nenhum pouco estressante. Na verdade, um fim de semana no interior é tudo.


Esse sou eu andando de caiaque. Um fim de semana básico.
Essa é a Lucileide. Minha companheira de aventuras. Porto Grande fica a 102 km de Macapá. Numa velocidade média de 80km/h se gasta uma hora para se chegar até lá. A verdade é para a maioria das pessoas a cidade se resume somente a dois balnérios. Bem, ao redor da cidade, existem mais de 30 lugares de banho, um mais lindo que o outro. O

problema é que não tem guia que leve o turista nestes locais. Mas se você for a Porto Grande, procure um catareiro (pessoas que conduzem pequenos barcos) e peça a ele para lhe levar num lugar bonito. Custa em média R$ 10 por pessoa. Um passeio maravilhoso.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Felicidade mora ao lado




Comunidade do Londra da Pedreira: um lugar bonito
Antes de pensar em sair por aí para conhecer as belezas do mundo, pergunte a um amigo, de preferência aquele que gosta de mato, onde tem um lugar bonito, bem perto de Macapá? Entre inúmeros que ele vai citar, certamente você ouvirá a palavra comunidade do Lontra da Pedreira, a 45 km da cidade.
Não é difícil chegar lá. Basta seguir pela rodovia AP-070, passar pelo Curiaú, lógico, dar uma parada para contemplar o lugar e se possível conhecer a história da comunidade remanescente de escravos. Depois basta seguir viagem – a estrada é pavimentada e bem sinalizada – passar pelos seguintes locais: Casa Grande, Ressaca e Abacate da Pedreira e logo mais enfrente o ramal que dará a acesso a comunidade.
Logo na chegada o visitante vai se deparar com o balneário central da vila. Mas para quem não gosta de tumulto, o ideal é mesmo se abrigar no bar do Sean. Lá, o trapiche se prolonga para dentro do rio e embaixo da maloca existem escadas, para o banho se tornar mais seguro.
Aos amantes da pesca, o proprietário do bar oferece uma canoa e linha de pescar, mas o ideal é levar mesmo o seu material. Os peixes não são grandes, mas a terapia ajuda a se livrar do estresse da cidade grande. Em geral são piranha, madubé e mandi.
O passeio de canoa também é interessante. Aos que desejarem pernoitar, existem armadores de rede na própria maloca e o proprietário do bar não faz nenhuma objeção quanto a isso. Na verdade, a comunidade é hospitaleira e é possível encontrar abrigo em todas as residências, sem pagar nada por isso.
Mas para a viagem se tornar completa é preciso conhecer o balneário do Abacate da Pedreira, tomar banho e lógico pedir uma cerveja para aquecer o comércio da região (quem está dirigindo não pode beber, viu). No retorno, é quase que obrigatório tomar uma mujica no bar da Morena. O segredo ela não revela, mas dá vontade de pedir mais um.
Ah! Na primeira voto está eu, o Angelo, o Elder e minha esposa, nos preparando para viajar.
Na segunda, está o restante da galera: Ângelo, Elder, eu e nossas respectivas mulheres. Lilian, Alcemira e Lucileide.